terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vida

Vini e toda a sua força
Às vezes eu fico lembrando de tudo o que a gente passou. Dá uma dor no peito e ao mesmo tempo força pra continuar. Acontecem coisas no nosso dia-a-dia que não são metade do que nós passamos. E é a isso que eu me agarro quando acho que as coisas estão ruins. Ultimamente a depressão está atacando (pode ser a TPM), e então eu penso que eu não tenho motivos pra ficar triste. O Vinicius está bem, estudando, voltando a sua vida normal. E isso é tudo o que eu desejo. Mesmo assim o peito fica apertado e eu sinto uma culpa tão grande por não estar alegre o tempo todo. Mas quer saber? Quando estou aos prantos ou sentindo uma tristeza imensa eu agradeço. Agradeço por serem esses pequeninos problemas do cotidiano a me fazerem chorar. E digo a Deus, que mande, mande todos esses problemas se em troca o Vini estiver vendendo saúde. Por que é só isso o que importa. Ele é minha força e minha vida.

5 comentários:

  1. Lo, vc sabe que vc é uma querida, e que mora no meu coração, não sabe? Por favor, preste muita atenção à esses sintomas. Muitas vezes a depressão, crise de ansiedade, sindrome do pânico, ou outras coisitas mais, surgem APÓS situações traumáticas, como a que vc possou. Sei disto pois enfrentamos 2 câncer na família (um do meu primo que teve leucemia e está ótimo, graças à Deus, e outro do meu avô, que faleceu). Após esses 2 episódio, todas as pessoas diretamente envolvidas desenvolveram algum tipo de coisa, e é por isso que sei disto. É normal que pessoas que passaram por algum tipo de pressão como a luta pela vida, por alguma perda, por coisas traumáticas, que elas só "coloquem para fora" depois que tudo passa. O seu choro e tristeza "sem porque" hoje, é aquele que vc teve que engolir e ser forte. É o choro guardado, é o medo velado, pois vc tinha que se mostrar forte para o Vini. É normal que tudo isso seja colocado para fora. Mas é normal tb que, como a carga é muito pesada, que vc dê uma "descompensada". Então, se vc achar que está muito, não exite em procurar ajuda profissional. EU passei por isso. É muito difícil passar por esse pós-trauma sozinha.
    Fique bem!
    Beijos

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  2. Oi,
    que postagem emocionante!!! O importante é saúde com certeza. Que bom que vc curtiu meu blog. Seja bem vinda! Estou te seguindo, ta?
    Gostei muito daqui!
    Beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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  3. Agora vc já sabe que tem mais uma amiga aqui em Campinas BJS para vcs.

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  4. Lorena querida, sei exatamente o que você está passando. Sei exatamente como você está se sentindo, descompensada!
    Vivi uma situação muito parecida com a sua. Meu filho que hoje está com 16 anos teve um problema sério aos 13 anos, osteomielite! Uma infeccção inexplicável na época e que hoje depois de muitos exames e investigações descobrimos uma doença auto-imune - na verdade ele tem hepatite auto-imune. Foram várias internações e cirurgias, dor e sofrimento. Quando chegamos em casa depois da primeira e mais longa internação, eu estava exatamente assim como você! Foi aí que eu relaxei um pouco e aconteceu de tudo: engordei, emagreci, tive irritações de pele, unha, infecção de cândida, cistite crônica, taquicardia etc etc. O que mais me ajudou? Primeiro foi força que eu descobri que Deus colocou dentro de mim (eu não tinha idéia que ela existia...) e segundo meu filho abençoado que me deu tantas lições de vida que às vezes eu sentia até vergonha de lembrar ou falar o que ele passou... Apesar de tudo ele retomou a vida, a escola, os amigos e me mostrava que era isso que importava. O que passou, passou... Hoje, toma medicamentos de uso contínuo, tenho que monitorá-lo sempre, não pode ter febre, a imunidade oscila de vez em quando, mas está tudo bem! Agradeço a Deus a oportunidade que ele está me proporcionando, e agradeço acima de tudo a saúde do meu filho! O meu filho, assim como o seu filho, são vencedores e vitoriosos! E nós temos a graça de poder fazer parte da vida deles e de tê-los em nossas vidas!
    Amiga, que Deus abençoe vocês sempre! Muita força e muita Luz!

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  5. Oi Lorena, li sua história, a do Vi, nas atualizações da Fernanda Reali. Não posso dizer que entendo sua dor completamente, mas, meu caçulinha foi diagnosticado com glaucoma congênito aos 4 meses de idade, é raro, 1 em cada 10mil, aí já viu, não tem medicamento pra idade, não tem nem estudo certinho, mas enfim, desde então vamos a Botucatu 2,3 vezes ao mês para medir a pressão do olho dele, que precisa ser feita com anestesia geral porque ele não fica quietinho. Antes disso nós o levamos a um oftalmo do convênio que jurava que era conjutivite, tratamos o pobrezinho 2 meses com corticoide e ele nem tinha a tal doença, e hoje carregamos a dúvida de talvez ter piorado o probleminha dele. Mas, o que eu quero dizer é que entendo sua dor de mãe, de ver a cria doente e não poder fazer muita coisa a não ser cuidar, dar amor e pedir incansavelmente que Deus tire deles o que lhes faz mal.
    Que bom que o pior já passou! As crianças são mais fortes do que a gente imagina.
    Beijos
    fique com Deus. e quando tiver um tempinho vai ver meu Tales.http://manfarita.blogspot.com/2011/11/estarei-ausente.html
    Beijos
    paula

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